Alzheimer e Estilo de vida

O Alzheimer é a causa mais comum de demência. É uma condição que causa perda progressiva da memória, do raciocínio, do comportamento e da capacidade de fazer atividades do dia a dia. Os primeiros sinais geralmente aparecem como dificuldade para lembrar de acontecimentos recentes.

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver Alzheimer, como ter outras doenças (como hipertensão e diabetes), não praticar atividades físicas, ter uma alimentação pouco saudável e certas exposições ao ambiente.

Por outro lado, manter o cérebro ativo e o convívio social pode ajudar a proteger contra a doença. Ter uma vida saudável, praticar exercícios, se alimentar bem, manter contato com outras pessoas e realizar atividades que estimulem o pensamento são formas de cuidar da saúde do cérebro.

 

Como a creatina pode auxiliar no cérebro na doença de Alzheimer?

A maioria dos tratamentos usados hoje para a Doença de Alzheimer tenta reduzir as placas de uma substância chamada beta-amiloide no cérebro. No entanto, esses tratamentos ainda têm efeitos limitados, e por isso os cientistas estão buscando novas formas de tratar a doença.

Um ponto importante é que, logo no início da doença, o cérebro já começa a ter dificuldades em produzir e usar energia. A creatina, uma substância natural do corpo, tem um papel essencial nesse processo de energia no cérebro.

Pesquisas feitas com animais mostraram que o uso de creatina pode ajudar a melhorar a produção de energia no cérebro, diminuir sinais da doença e até melhorar a memória. Esses resultados são animadores.

Porém, até o momento, ainda não existem estudos em humanos para comprovar se a creatina realmente traz esses benefícios para pessoas com Alzheimer. Por isso, mais pesquisas são necessárias antes que ela possa ser usada como parte do tratamento.

 

Como o exercício físico ajuda o corpo a proteger o cérebro contra o Alzheimer?

A alimentação e a prática de exercícios físicos têm um papel importante na saúde do cérebro e podem influenciar a progressão da Doença de Alzheimer. Um tipo específico de atividade, chamado exercício resistido, tem mostrado bons resultados. Esse exercício utiliza pesos, elásticos ou outros tipos de resistência para fortalecer os músculos. Ele é comum em academias e na fisioterapia, e ajuda no aumento da força e da massa muscular.

Pesquisas feitas por universidades como a UNIFESP e a USP mostraram que o exercício resistido pode prevenir ou retardar o aparecimento dos sintomas da Doença de Alzheimer. Além disso, ele modula a inflamação no corpo, melhora o equilíbrio, a força e a resistência muscular — fatores importantes para a qualidade de vida de pessoas idosas, com ou sem Alzheimer.

Os estudos também mostram que esse tipo de exercício pode ajudar a reduzir as placas amiloides (relacionadas à doença), diminuir a inflamação no cérebro, melhorar a memória e proteger regiões cerebrais importantes, como o córtex e o hipocampo. Por tudo isso, o exercício resistido é considerado uma estratégia complementar promissora no cuidado com a Doença de Alzheimer.

 

Qual é o papel das gorduras boas na alimentação na proteção do cérebro contra o Alzheimer?

A forma como nos alimentamos pode influenciar diretamente a saúde do cérebro e o desenvolvimento de doenças como o Alzheimer.

Um ponto importante é o equilíbrio entre dois tipos de gordura: ômega-6 e ômega-3. Esses ácidos graxos (ou "gorduras boas") participam de muitas funções no corpo, incluindo a regulação de um sistema chamado endocanabinoide, que está ligado ao funcionamento do cérebro.

Quando consumimos muito mais ômega-6 do que ômega-3, isso pode atrapalhar esse sistema e contribuir para a degeneração de neurônios. Além disso, esse desequilíbrio pode favorecer inflamações no cérebro, o que piora a Doença de Alzheimer e acelera o acúmulo de proteínas tóxicas, como a beta-amiloide.

Por outro lado, aumentar o consumo de ômega-3 (encontrado em peixes como salmão, sardinha e atum, além de sementes como chia e linhaça) e reduzir o excesso de ômega-6 (presente em óleos vegetais refinados e alimentos ultraprocessados) pode ajudar a proteger o cérebro. Manter esse equilíbrio na dieta pode ser uma estratégia complementar importante para prevenir ou retardar o avanço da Doença de Alzheimer.

 

Novas Pesquisas e o Tratamento com Cannabis Medicinal

Cuidar do cérebro envolve mais do que medicamentos. Pesquisas mostram que intervenções simples no dia a dia — como a suplementação com creatina, a prática de exercícios resistidos e uma alimentação equilibrada em ômega-3 e ômega-6 — podem ajudar a proteger o cérebro e a retardar os efeitos da Doença de Alzheimer.

Essas estratégias atuam em pontos importantes da doença, como o fornecimento de energia para o cérebro, o controle da inflamação e a proteção dos neurônios. Quando associadas a tratamentos como a terapia canabinoide, essas mudanças no estilo de vida podem trazer benefícios ainda maiores, oferecendo uma abordagem mais completa e integrada para o cuidado com a saúde cerebral.

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